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| Foto: Vitor Jubini |
A exposição de arte “Água Viva”, inspirada no livro homônimo de Clarice Lispector, é um convite da artista plástica Shirley Paes Leme para estar num espaço que mescla literatura, artes plásticas e arquitetura.
Com curadoria de Jürgen Harten, a mostra estará no Museu Vale até 12 de agosto de 2012.
De terça a sexta-feira, das 8h às 17h; sábado e domingo, das 10h às 18h.
O Museu Vale está localizado na antiga Estação Pedro Nolasco, s/n, Argolas, Vila Velha-ES.
Informações: (27) 3333-2484
Entrada franca.
Mais informações no site do Museu Vale.
"Água viva" é organizada em três instalações: a primeira comporta telas em que textos de Clarice Lispector tomam formas líquidas; a segunda, já no galpão, em vez de aludir à liquidez, é seca: aqui a artista faz uso da argila utilizada pelas paneleiras de Goiabeiras; no próximo espaço, consubstancia-se, para os olhos, a modernidade líquida de Zygmunt Bauman: o solo reflete a imagem do visitante, nas paredes e no chão, os textos de Clarice, transparentados, parecem correr como água, e, projetadas ao fundo do galpão, imagens da baía de Vitória, em tempo real, sugerem a invasão de sua correnteza em todo o ambiente da instalação. Shirley Paes Leme tenta, em seu trabalho, construir um imenso simulacro: aos olhos, tudo parece real.
A RELer&fazer (El-Buainin Vieira Machado Nunes, Anna Caroline Morello de Castro, Tamiris Barbosa Messa, Ozias dos Anjos Silva) foi à exposição. As fotos são de Anna de Castro. O comentário é de El-Buainin Nunes.
"Água viva" é organizada em três instalações: a primeira comporta telas em que textos de Clarice Lispector tomam formas líquidas; a segunda, já no galpão, em vez de aludir à liquidez, é seca: aqui a artista faz uso da argila utilizada pelas paneleiras de Goiabeiras; no próximo espaço, consubstancia-se, para os olhos, a modernidade líquida de Zygmunt Bauman: o solo reflete a imagem do visitante, nas paredes e no chão, os textos de Clarice, transparentados, parecem correr como água, e, projetadas ao fundo do galpão, imagens da baía de Vitória, em tempo real, sugerem a invasão de sua correnteza em todo o ambiente da instalação. Shirley Paes Leme tenta, em seu trabalho, construir um imenso simulacro: aos olhos, tudo parece real.
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